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Enquanto a pandemia causou uma série de impactos aos demais setores da economia, a preocupação com a saúde ficou em alta — ainda que muita gente tenha adiado suas consultas por segurança. Isso aconteceu sobretudo porque o setor viu em seus pacientes uma mudança de hábitos: a covid-19 trouxe a necessidade de cuidar mais da saúde e do bem-estar, algo que já vinha se desenvolvendo ao longo dos anos e se acelerou em 2020.

Ainda que esse aumento tenha sido progressivo, hoje o consumidor já não é mais o mesmo de 2019. Multitelas, multicanais e ultraconectado, até mesmo para a área da saúde é necessário promover estratégias para atrair e fidelizar clientes. É nesse cenário que o marketing médico ganha vida e se torna uma excelente alternativa para promover os negócios.

Marketing médico: o que é e como usar?

O conceito, na verdade, não difere muito do que já se conhece como marketing: uma estratégia para promover o negócio, divulgá-lo e moldar a percepção do público sobre ele. No caso do marketing médico, no entanto, a mudança de percepção vai justamente para o consultório ou hospital ao qual ele se aplica, com algumas diferenças na abordagem do marketing. Isso porque, diferente de outros negócios, os consultórios médicos devem seguir alguns critérios estabelecidos pela Resolução CFM Nº 1.974/2011, que estabelece regras sobre a propaganda em Medicina — e isso engloba tanto anúncios quanto divulgação de assuntos médicos, sensacionalismo, autopromoção e proibições referentes à matéria.

A ideia do marketing médico é revolucionar a percepção dos consumidores a respeito do negócio feito naquele espaço, sempre acompanhando as últimas tendências do mercado de saúde e tornando o negócio algo mais atrativo, mas, ao mesmo tempo, seguro.

Dentro dos conceitos que o marketing médico aplica, estão a criação de uma imagem relevante e condizente com a ideologia do profissional de saúde, planejamento estratégico dentro das redes sociais e em páginas da web e relação pós-consulta. 

Vale destacar que, segundo o Conselho Federal de Medicina, existem algumas regras que precisam estar inseridas nas publicidades relacionadas à área — independente do meio utilizado. Assim, destacamos quatro grandes dicas para começar a inserir o marketing médico e promover seu negócio nas redes sociais.

Trabalhe sua imagem 

O primeiro passo para começar é: o que você espera passar de imagem para o público? Qual é o segmento, o design? A partir disso, o ideal é contratar um profissional para trabalhar essas imagens e projetos gráficos para publicá-los em locais com os quais o público se sinta conectado – as redes sociais são um bom exemplo. 

Para isso, são válidas imagens do consultório, dos profissionais envolvidos e, claro, dos conteúdos relacionados à área. 

Publique conteúdos que conversem com sua área de atuação

Engajar o público por meio das redes sociais pode ser feito hoje com um conteúdo relevante. E o que isso significa? Ainda mais em uma área de saúde, as pessoas costumam ter dúvidas sobre uma série de questões médicas, que podem ser respondidas pelo profissional de saúde. Assim, publicar conteúdos ricos que respondam a determinadas dúvidas comuns pode trazer mais engajamento às redes sociais.

Destaque avaliações ou depoimentos feitos por outros usuários

No mundo de hoje, que é superconectado, não basta apenas ter um bom diploma, é preciso ter uma reputação boa, bem como recomendações. A área da saúde é delicada por ter um contato mais próximo ao cliente e, por isso, trazer avaliações ou depoimentos em redes sociais faz toda a diferença. Por meio de comentários e classificações de outros usuários, as pessoas tendem a se sentir mais seguras e se aproximam do médico. 

Vale destacar que trazer um profissional de mídias sociais é o mais recomendado para garantir um bom desempenho nas redes. Afinal, nada melhor que um trabalho feito por quem realmente entende do assunto!

Fique atento aos critérios da Resolução CFM Nº 1.974/2011

Fica estabelecido pelo Conselho Federal de Medicina que algumas regras precisam ser seguidas em relação ao marketing da área e é importante estar atento. Esses critérios, é importante destacar, devem ser seguidos por profissionais de todas as áreas da saúde, formados tanto em faculdade de nutrição quanto em medicina, entre outros.

Segundo a resolução, os anúncios devem conter o nome do profissional, especialidade ou área de atuação quando registrada no Conselho Regional de Medicina, número da inscrição no Conselho Regional de Medicina e número de Registro de Qualificação de Especialista (RQE), se o for.

Vale lembrar que fica vedado ao profissional anunciar, quando não especialista, que trata de sistemas orgânicos, órgãos ou doenças específicas, por induzir a confusão com divulgação de especialidade; permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa de qualquer natureza; permitir que seu nome circule em qualquer mídia, inclusive na internet, em matérias desprovidas de rigor científico; expor a figura de seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização expressa do mesmo; anunciar a utilização de técnicas exclusivas; oferecer seus serviços por meio de consórcio e similares; oferecer consultoria a pacientes e familiares como substituição da consulta médica presencial e garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento. 

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